Wednesday, April 13, 2016

Love Must Be Some Kind Of Psychosis

Here I am again
King of none
(not even myself)
The prune of a summer in vain.

Every cry of the day
Is a path to her.
I am deaf to all other roads
Blind in madness,
Dead.

For love ever is:
Clear to dark,
Wise to fool,
Life to death.

So here I am,
The dead Lord of Unreal.
 What is true?


When the rain
Wet the face of yet another summer
I will know.
And I’ll live once again.

(Illustration: The Robing of the Bride- Max Ernst)


Estou aqui novamente
Rei de nada
(Nem de mim mesmo)
O fruto seco de um verão vivido a esmo.

Todos os sons do dia
São um caminho até ela.
Sou surdo a todas as outras estradas,
Cego em loucura,
Morto.

Porque o amor sempre é:
Claro para escuro,
Sábio para tolo,
Vida para morte.

Então aqui estou.
O Senhor Morto do Irreal.
O que é verdadeiro?

...


Quando a chuva
Molhar o rosto de ainda um outro verão
Eu saberei.
E viverei mais uma vez.








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